Treinador perspetivou a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal
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Derrota com o V. Guimarães afetou? "Foi um resultado pesado, não estávamos preparados para uma derrota daquela dimensão, mas de qualquer forma sabemos que esta competição é diferente. Esta é quase uma final antecipada e é um jogo demasiado importante para o clube e para a história de cada um de nós. Se tivéssemos ganho o jogo por 7-0 pouco importaria. O que ficou para trás, ficou para trás. O importante agora é focarmo-nos neste jogo e na nossa tarefa".
Estado de espírito: "O nosso dia a dia é vivido desta forma. Não gostámos do que aconteceu com o V. Guimarães, mas em nada vai influenciar este jogo".
Benfica: "Ficámos com a nítida sensação de que podíamos ter trazido outro resultado do jogo da primeira mão e é com esse espírito que vamos entrar na partida. Sabemos que temos as nossas armas e possibilidades, mas também sabemos que temos que ser muito competentes para podermos disputar a final".
Benfica desconfortável após o clássico? "Espero um Benfica forte, como tem sido nos últimos meses. Os clássicos causam algum dano físico e mental e e foi a pensar nisso que fizemos a gestão que fizemos, mas também sabemos que o Benfica tem uma equipa fortíssima, tem jogadores para gerir este jogo com a mesma qualidade do que os que jogaram contra o FC Porto e não fugimos ao nosso discurso: é um Benfica forte que vem a Famalicão e não me parece que nem a derrota do Benfica nem a derrota do Famalicão possam pesar para este encontro".
O que tem de mudar na segunda mão? "Depois de um jogo com aquela qualidade, e sendo muto honesto, penso que não temos que mudar nada. Temos que gerir o jogo de outra forma se estivermos a ganhar, não só este como outros que tivemos no passado. De resto, não é segredo nenhum para ninguém a forma como o Famalicão aborda os jogos. Não deixamos de ter uma tarefa muito complicada, sabemos que o Benfica marca em quase todos os jogos e temos que ser hiper competentes no processo defensivo e tão ou mais competentes no ofensivo".
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Final do Jamor: "Esse jogo começa logo de manhã com os piqueniques e estende-se até ao final do dia, vive-se de uma forma diferente e falta um pouco esse espírito à I Liga. É um dia inesquecível".
Golos sofridos pelo Benfica: "Geralmente o Benfica nunca muda em termos estratégicos. Não contamos com grandes diferenças, é certo que têm sofrido alguns golos nos últimos jogos, três deles com o FC Porto e dois com o Famalicão, que é o terceiro melhor ataque da Liga, e são situações pontuais que não justificam qualquer alerta".
Ausência de Anderson: "É uma baixa importante. Para jogar com ponta de lança temos o Toni Martínez e o Anderson, que é completamente diferente, capaz de atacar a profundidade e de mexer com o jogo quando entra, é muito veloz e finaliza bem. Não vai estar, temos outros jogadores para fazer esse papel".