João Pedro Sousa: as primeiras palavras de Miguel Ribeiro e certeza sobre o futuro
João Pedro Sousa deu uma entrevista à rádio Cidade Hoje na qual abordou o futuro, garantindo que a vontade é continuar nos minhotos.
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Sexto lugar e não qualificação para a Europa: "Fica um sentimento grande de tristeza, essencialmente pelo que os jogadores fizeram durante toda a época, muito também pelo trabalho realizado pelo clube, pela tristeza que sentiram os adeptos e pela prenda que não lhes conseguimos dar e pela região que merecia ver o clube numa prova Europeia. Não o conseguimos, não vamos prometer que no próximo ano o vamos conseguir, mas vamos prometer que vamos lutar com todas as nossas forças para sermos mais competentes".
Ingresso no Famalicão: "Quando o presidente, Miguel Ribeiro, me fez o convite, o que ele não me disse foi 'quero que venhas para o Famalicão para ficarmos em 15.º lugar'. As primeiras palavras foram 'quero que venhas e quero contratar uma ideia e uma forma de trabalhar'. E isso motivou-me logo. O nosso lema foi uma proposta de trabalho, de treino e de jogo, independentemente do resultado final. Claro que sabemos que a classificação é importante, mas o nosso trabalho focou-se nisso desde o primeiro dia".
Balneário: "Nunca precisei de dizer no balneário que tínhamos que nos motivar para determinado jogo. Se esta equipa estivesse motivada para jogar com os grandes e não estivesse motivada para jogar com os do fundo da tabela, então é porque não éramos uma equipa a sério. Derrota por 7-0 com o V. Guimarães? Doeu muito, mas não nos tirou o foco de três dias depois disputar a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal. Estávamos convencidos que íamos à final. Não aconteceu a final porque o jogo da primeira mão na Luz teve o último minuto num canto em que o Benfica nem costuma colocar a bola naquela zona. Se esses dois jogos [Benfica e Marítimo] tivessem menos um minuto, estávamos na final da Taça de Portugal e tínhamos ficado em quinto lugar. O jogo da Madeira foi como uma derrota. Foi terrível, mas se tivéssemos mais um, dois ou três jogos, estávamos preparados. Não precisávamos de trabalho mental. Não era o resultado que nos ia ditar se precisávamos disto ou daquilo".
Futuro: "Posso garantir que a minha vontade é ficar. Tenho contrato. Estou apaixonado por trabalhar aqui. As palavras são demasiado fortes e podem soar mal, mas estou a gostar imenso do trabalho que todos estamos a fazer. Tenho um balneário fantástico e o meu desejo é estar onde estou".