Jorge Jesus, técnico do Benfica, na conferência de Imprensa de antevisão ao segundo jogo do Grupo D da Liga Europa, frente ao Standard de Liège.
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Há espaço para a dupla Seferovic e Darwin frente ao Standard de Liège?
"Ainda não tenho certezas absolutas, mas tenho a equipa na minha cabeça. Vou fazer hoje o primeiro treino com quem jogou frente ao Belenenses e não sei como se encontram do ponto de vista físico. Se estiverem todos em condições normais, se verá. Vou fazer algumas mudanças, como já disse, vou lançar o Gabriel, que nem esteve convocado e vai jogar desta vez. Como vão entrar outros que eu penso que estão mais frescos e porque são jogadores que têm dado garantias, apesar de não terem jogador muito. Temos um plantel com várias opções, mas não quero quebrar muito o valor da equipa. Estou seguro e confiante para fazer isso e a equipa não sentir nenhuma oscilação".
Sente-se vaidoso pelo excelente arranque de Darwin?
"Sim. Como repararam, o Darwin é, como pessoa, um menino, ainda ingénuo, tudo para ele é novo. Até esta conferência já o estava a deixar nervoso. Agora, ele tem características e condições excelentes, não só atléticas, como tem técnica, embora ainda lhe falte alguma tática. Mas essa é a mais fácil. É um jogador em crescimento, tem muito para crescer e é natural que quem acreditou neste atleta, que foi toda a estrutura do Benfica, se sinta [envaidecida]. Ainda por cima porque é um jogador que não era muito ou nada conhecido, porque fomos nós, à frente de vários scouters de todo o mundo, que o sacámos aos nossos concorrentes".
Pandemia pode fechar de novo o futebol, isso preocupa-o?
"É verdade, está a acontecer em todo o mundo e em Portugal também. Esta pandemia e esta segunda vaga, que pode ser mais grave do que a primeira, dizem os cientistas, preocupam. O que queremos é poder continuar a trabalhar no que mais gostamos de fazer. Até que limite isso pode acontecer, não sei. O que eu sei é que temos que saber viver com a pandemia, pelo menos até aparecer a milagrosa vacina".