Diogo Silva joga agora no Benfica e Castelo Branco, mas foi em Braga que fez a esmagadora maioria da formação
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Se a pandemia "deixar" que o play-off do Campeonato de Portugal seja jogado, então o Benfica e Castelo Branco, segundo da Série C do Campeonato de Portugal, será um dos clubes que disputará a subida à II Liga. Diogo Silva, médio de 23 anos que está a cumprir a primeira temporada nos albicastrenses, reconhece que a equipa está ansiosa por poder lutar pela promoção.
"O objetivo nunca foi a subida e até nem começámos bem a época, pois tivemos um período muito complicado, mas o grupo conseguiu dar a volta e atingir o segundo lutar. Queremos muito jogar o play-off e, se for jogado, vamos lá para fazer o melhor possível", afirma o jogador contratado no verão passado ao Gondomar.
No entanto, a covid-19 acabou por paralisar o desporto quando o BC Branco atravessava a "melhor fase da época" e dificilmente poderá voltar a esse ponto. "Não estamos com as dinâmicas de treino que adquirimos durante toda a temporada. Para jogarmos o play-off talvez precisássemos de um mês de preparação, mas mesmo assim não ficaríamos com o ritmo que tínhamos. Estávamos a crescer", confessa Diogo Silva.
Natural de Barcelos, o centrocampista fez a esmagadora maioria da formação no Braga e jogou sempre no Campeonato de Portugal, enquanto sénior, onde já leva 104 partidas efetuadas. "Comecei a jogar futebol no Andorinhas e, ao fim de seis meses, tivemos um torneio de Páscoa, onde o Braga também esteve presente, viram-me jogar e no final propuseram a mudança para o Braga. Foi a melhor decisão que tomei", recorda Diogo que nos arsenalistas jogou com nomes como Xadas, emprestado pelo Braga ao Marítimo. "Depois passei por São Martinho e Gondomar e este ano mudei-me para o BC Branco, incentivado pelo meu empresário, Nuno Correia, que foi muito importante na minha mudança", acrescenta.
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Um médio pronto a dar o salto
Diogo Silva define-se como um "box-to-box" bom no "transporte de bola" e cheio de "disponibilidade física". Os anos de CdP fizeram-no "crescer" e o sonho passa por chegar aos patamares profissionais. "Sinto que estou mais do que preparado para isso. O CdP é muito competitivo e evoluí bastante", refere o jogador que esta época tem dois golos em 24 jogos.