Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, encara com realismo a visita esta sexta-feira, ao Estádio da Luz, onde defronta o Benfica na abertura da primeira jornada da segunda volta.
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Análise ao Benfica: “É um jogo difícil, contra um adversário forte, que está num bom momento, que vem de ganhar o primeiro troféu da época, uma casa que está sempre muito melhor quando está a ganhar. E, por isso, sabemos que vai ser um jogo muito difícil para nós, mas gostamos dos desafios. O nosso processo também está a melhorar, também está a desenvolver-se. E vamos lutar por aquilo que fazemos sempre, que é lutar pelos pontos do jogo.”
Que pontos positivos trazem do jogo com o Casa Pia? “No jogo com o Casa Pia, nós só poderíamos ter saído com a vitória. Esse foi o sentimento que ficámos no momento, foi o sentimento que ficámos depois de analisar o jogo. O facto de o guarda-redes adversário ter sido o melhor em campo é um bom indicador disso. Mas, mais que isso, foi a forma como conseguimos colocar em campo o nosso processo. O nosso processo de jogo com bola, para criar muitas situações de finalização. E nós queremos desenvolver situações de finalização, 14 delas na baliza adversária. A verdade é que só conseguimos fazer um golo, mas saímos com a ideia de que o processo realmente está a entrar. E os jogadores acreditam nele. Por isso, é com bons olhos que olhamos para o futuro, é com bons olhos que olhamos já para este próximo desafio e queremos encará-lo da melhor maneira. Também esse jogo acabou por dar-nos a certeza de que é com a bola que queremos estar e com a bola que queremos jogar, independentemente de jogarmos em casa ou fora.”
Estratégia de ter mais posse de bola: “Não se trata apenas de ter mais posse de bola, mas de ser mais efetivo do que o adversário. Ninguém joga sozinho. Este próximo jogo não será diferente. Vamos tentar impor o nosso jogo, mantendo a nossa identidade. Sabemos que será um adversário fortíssimo, ainda mais a jogar em casa e embalado por uma dinâmica de vitória e por ter dado mais um passo na Taça de Portugal. Mas nós não abdicamos das nossas ideias e caminhos. Vamos tentar encontrá-los.”
Paragem para Famalicão e Benfica: “Não creio que esta paragem seja extremamente benéfica para o Famalicão. Um clube como o Benfica só está bem se competir em todas as frentes. A energia chega de muitas formas, não apenas da componente física. O Benfica é um clube habituado a ganhar, e não acredito que a menor distância entre jogos seja um problema para eles. Clubes dessa dimensão estão preparados para essa carga competitiva. Quem nos dera, no Famalicão, ter o mesmo número de jogos. Esse é o caminho dos grandes clubes, este é um clube humilde, com projeto, que quer dar passos em frente. Por isso, não considero que a questão física seja um obstáculo para o Benfica. Têm uma equipa técnica competente, e isso não será um problema para eles, nem um benefício para nós.”
Ausência de Di María, por lesão: “Enquanto Famalicão, somos um clube que gosta do jogo, do talento e de competir com os melhores. Para o campeonato português, ter um jogador Di María em campo é extremamente positivo para a competição. Queremos jogar contra os melhores, por isso gostaríamos que estivesse disponível para este jogo, porque é dos melhores.”
Zaydou Youssouf está apto? “Já fez parte da semana sem limitações, estamos a ver as condições em que está para o jogo.”