"Gyokeres teve a felicidade de fazer dois golos em duas ocasiões, não teve mais nada"

Sente que o Sporting melhorou tanto para justificar o empate na segunda parte? "O Sporting melhorar só melhorou em dois minutos. Cometemos um erro ou outro, que se paga caro. O jogo foi controlado por nós, tivemos variadíssimas ocasiões para aumentar o 2-0. Neste tipo de jogos o erro paga-se caro, sofremos isso na pele. Merecíamos a vitória pois fizemos um excelente trabalho."

Como olha ao plano preparado para este jogo que parecia estar a resultar na perfeição? "Tínhamos um plano bem estruturado, fomos trabalhando com firmeza sobre isso para ganhar este jogo. É assim sempre, não foi qualquer exceção. Faltou uma coisa ou outra para sair na perfeição. Temos mais três jogos para acabar bem a época e no 3º lugar, visto que não podemos alcançar outro patamar."

Acabou por ser o Gyokeres a mudar o jogo. Ele abanou a vossa estrutura defensiva? "Não! O Gyokeres teve a felicidade de fazer dois golos em duas ocasiões, não teve mais nada. Ao falharmos pequenas coisas eles conseguiram materializar em golo. Nós não conseguimos materializar, quando tivemos ensejo de ampliar e ficar mais confortáveis no jogo. Há que continuar a trabalhar, a jogar assim mais vitórias virão e seremos mais felizes."

É inevitável perguntar pelo sentimento desta despedida do presidente Pinto da Costa e como foi a sua intervenção no balneário? "A presença do presidente Pinto da Costa é sempre impactante, sem falar marca a sua presença, a história dele, a história que tem no clube fala por si. Ganhou imensos títulos em diversas modalidades, é o presidente mais titulado do mundo, não tenho de falar muito sobre ele. Nasci com Pinto da Costa como presidente, todos os anos da minha infância até hoje, vi a sua dedicação, ambição e rigor, a sua competência a incutir a vitória. Tem os resultados no palmarés."