Visitou, na companhia de Bernardo Folha, as equipas sub-11 e sub-12 dos dragões, no Olival.
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Resgatado aos sub-15 do Benfica em 2015, Gonçalo Borges percorreu todos os escalões de formação do FC Porto até chegar à equipa principal, mas esta quinta-feira foi convidado a realizar uma pequena viagem ao passado.
Juntamente com Bernardo Folha, o extremo conversou com jovens que compõem as equipas de sub-11 e sub-12 e explicou as sensação de chegar ao topo da cadeia.
"Às vezes a camisola é pesada, é verdade, mas não permitam que isso vos iniba de mostrar o vosso talento e de meterem cá para fora aquilo que têm de diferentes, porque se estão aqui, é porque todos têm alguma coisa de diferente para dar", referiu.
O Dragão de Ouro de Atleta Revelação do Ano em 2022 já conta com três jogos na Liga dos Campeões e não escondeu que não consegue ficar indiferente quando o hino soa na instalação sonora dos estádios. "Acho que vocês devem jogar FIFA [videojogo]. Quando escolhes jogar a final da Liga dos Campeões dá aquele hino bonito.... Quando o ouves no estádio, arrepio-me todo. Estou sempre a arrepiar-me", contou o ala de 21 anos, garantindo que o facto de se ter estreado numa derrota com o Brugge não estragou o momento."Mesmo assim não deixou de ser especial para mim, porque é uma liga muito bonita e competitiva. E tudo o que é competitivo no nosso clube, é bom", justificou.
Na sessão de perguntas e respostas com os mais jovens, Gonçalo Borges foi questionado se alguma vez pensou em "desistir quando as coisas corriam menos bem". "É normal. Independentemente da idade, do escalão, do clube, acontece pensares se vais dar jogador quando não jogas nos Sub-15 ou Sub-14. O caminho faz-se caminho e o facto de um colega estar a jogar e eu não, não significa que ele vai dar jogador e eu não", sustentou, lembrando que "cada um tem o seu timing" "O mais importante é o foco, o trabalho, a alegria e retirarem prazer do que estão a fazer. Quando somos apaixonados pelo que fazemos, tiramos prazer a treinar, a fazer passes, receções, fintas, remates... É tirar prazer do que estão a fazer. Com trabalho à mistura, o céu é o limite", completou.
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