"A minha paciência foi testada", diz Gauld sobre os sucessivos empréstimos no Sporting
Na apresentação oficial como reforço de inverno do Hibernian, o escocês passou em revista os quatro anos e meio que passou em Portugal
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V. Setúbal, Aves, Farense e, agora, Hibernian. Ryan Gauld chegou a Portugal em 2014 rotulado como o "mini Messi" da Escócia, mas nunca vingou de leão ao peito. Acumulou cedências, a última num clube do seu país natal. Na apresentação oficial, garantiu querer estabilizar e passou em revista o quatro anos e meio que esteve em solo lusitano. A adaptação não foi a desejada, mas recomenda o futebol português para quem queira alargar horizontes.
Em baixo, os temas fortes da conferência de imprensa do médio-ofensivo:
Regresso à Escócia: "Depois de passar os últimos seis meses na segunda divisão portuguesa, quis voltar à Escócia e voltar a jogar perante grandes multidões. O Hibernian mostrou grande interesse em mim e esse interesse já tem algum tempo".
Adaptação a Portugal: "Demorou algum tempo... Foi um processo lento, pois tive de me adaptar à linguagem, ao estilo de jogo... Quis tentar jogar futebol noutro país, mas neste momento estou concentrado no Hibernian. Mas fiz grandes amigos lá, adoro Portugal. É, sem dúvida, um país que recomendo".
Sucessivos empréstimos: "Passei por diferentes testes, fui emprestado várias vezes, por diferentes razões, e os empréstimos nunca iam até ao fim. As coisas tornaram-se mais difíceis do que deviam ser. A minha paciência foi testada inúmeras vezes, mas volto muito mais forte do que quando saí da Escócia. Também estou mais maduro".
Permanência na Escócia: "Estou concentrado e se as coisas correrem bem, porque não? Mas é algo para discutir no verão e neste momento quero é ajudar a equipa".
Diferenças entre o Dundee United e o Sporting: "Quando lá cheguei o clube estava envolvido nas competições europeias, a atmosfera era completamente diferente - era outro nível. Tudo era incrível"