Ex-Braga tenta abrir porta do onze, Gonçalo dá tudo por uma vaga no plantel.
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Cientes de que a competitividade interna é algo que Sérgio Conceição valoriza, os jogadores do FC Porto vão mostrando afinco no estágio.
Nas alas do ataque, os nomes de Galeno e Gonçalo Borges saltam à vista, ainda que de formas distintas.
Se o primeiro quer o onze após meia época como alternativa para a canhota, o segundo tenta, em primeiro lugar, garantir uma vaga no plantel, sabendo que as indicações que vai deixando são positivas.
Contratado em janeiro, Galeno atravessou o processo natural de adaptação a novas ideias e foi utilizado como agitador saído do banco. Um cenário que pôs travão à produção ofensiva que trazia do Minho, impedindo-o de manter a bitola de épocas anteriores. Desde que chegou a Portugal, em 2016, só numa temporada ficou aquém das 15 participações diretas em golos, precisamente a última (14). De olho nessa fasquia, Galeno vê a pré-época como um segundo arranque e vai compondo a folha de serviço: no jogo de preparação com o Bristol fez o gosto ao pé.
Quanto a Gonçalo Borges, a renovação até 2027 e os recentes elogios de Pinto da Costa são sinais de confiança. Há vontade de manter o jovem no plantel, mas, caso a permanência não se confirme, é certo que a solução passaria pelo empréstimo a um clube da Liga Bwin, uma vez que o extremo já se encontra num patamar acima dos bês.
Os trilhos afiguram-se, por isso, diferentes. Há, no entanto, um desígnio comum a ambos: faltam duas semanas e meia para o primeiro desafio oficial e, até lá, o empenho terá de ser máximo. Até porque, nas contas dos corredores, a concorrência aperta, com Otávio, Pepê e Francisco Conceição.
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