Despiste em Portimão aumentou onda de protestos, mas a SAD nem quer ouvir falar em chicotadas.
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Depois do desastre de anteontem em Portimão, Frederico Varandas e restante administração da Sporting, SAD voltaram a Lisboa com uma certeza apurada por O JOGO: o lugar de José Peseiro não pode ser colocado em causa no momento. Considerando o turbulento passado recente em Alvalade, a forma como o técnico aceitou voltar ao reino do leão quando este se encontrava em chamas e ao caminho que entendem haver a percorrer até à retoma no plano competitivo, considerar a mudança de treinador a breve trecho é cenário encarado como precipitado, mesmo perante a crescente contestação, já existente com o fraco nível exibicional dos leões e agravado com a segunda derrota da temporada, verificada com estrondo no Algarve. Contudo, a sociedade anónima leonina deixou claro, segundo informações recolhidas pelo nosso jornal, não querer governar com base em estados de alma. De resto, Varandas e Peseiro continuam a trabalhar em conjunto o mercado de janeiro (ler caixa anexa).
Os 4-2 sofridos aos pés da formação de António Folha amolgaram o ego leonino, tendo o próprio presidente dos leões assistido em Portimão à copiosa e segunda derrota da época. Não obstante o desaire pesado, Peseiro continua a merecer crédito e vai entrar com os seus comandados num ciclo de quatro jogos para outras tantas provas (Taça de Portugal, Liga Europa, Liga e Taça da Liga). Manter a estrutura firme dentro dos limites é visto como imperioso, ainda para mais numa fase prematura da época.
Ontem circularam rumores apontando a reuniões internas de emergência para fazer um ponto de situação, mas o grupo folgou, tendo regressado esta terça-feira, em fase de pausa para trabalhos das seleções.
A preocupação com o momento mantém-se, mas só um cenário extremo provocaria alterações no corpo técnico, o qual enfrenta agora 12 dias até retornar à competição, sabendo que terá de dar outro rosto à equipa.