"Foi um pouco mais complicado do que o normal, Estoril foi das melhores equipas que vieram ao Dragão"

Importância da vitória: "Ganhar é sempre importante, especialmente esta noite, contra um adversário difícil. Eles fizeram um jogo muito bom, não foi fácil. Tivemos oportunidades para marcar, eles também, nós tivemos um pouco mais. O resultado foi positivo, mas tivemos mais dificuldades do que queríamos. Sabíamos que era um jogo complicado e acho que deu ainda mais valor à exibição."

Espaço no meio-campo: "Em Itália dizemos "palato fine". Eles não fizeram um único remate à baliza, o Diogo Costa não fez defesas, apesar das oportunidades que eles tiveram. O hábito aqui é não deixar o adversário sequer entrar na área, mas isso não é a realidade, jogamos futebol. O Estoril fez um jogo muito bom, tiveram muita mobilidade, recuaram muito para receber a bola. Mencionei a organização, as qualidades individuais, com muitos jogadores capazes de se mover e muito confiantes com a bola. Isso gera problemas. Acho que não fomos tão fortes como habitual. Quando recuperamos a bola marcamos e poderíamos ter marcado mais alguns. A realidade é que não capitalizamos a quantidade de oportunidades que tivemos e, definitivamente, há áreas de melhoria, tanto taticamente quanto fisicamente. Mas não foi fácil chegarmos aqui depois de um jogo enorme do ponto de vista físico como contra o Nice. Acho que, se juntarmos tudo, crédito do adversário, fatiga nas nossas pernas, tornou-se um jogo que foi um pouco mais complicado do que o normal."

Estoril criou mais dificuldades do que Sporting, Benfica ou Nacional? "Acho que o Estoril, até agora, entre todas as competições que jogamos aqui no Dragão, foi uma das melhores equipas que vieram aqui, pela organização, pelas qualidades individuais. Analisámo-los em vídeo e eles eram muito bons, mas alguns deles, ao vivo, passaram até uma melhor impressão. Então, acho que eles fizeram um jogo muito bom, têm de estar contentes pelo que fizeram."