Brasileiro tem vindo a tornar-se essencial na estratégia de Amorim. Nos últimos três jogos pela linha fez dois golos e uma assistência.
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Matheus Reis tem sido figura em destaque na equipa do Sporting esta época mas, muito em particular, nas partidas mais recentes.
Mesmo com menos ações em média do que Nuno Mendes em 2020/21, o camisola 2 apresenta maior eficácia em aspetos como passes certos, dribles, duelos ganhos e remates no alvo.
Não contando a receção ao Manchester City, onde o brasileiro alinhou na função de central e toda a equipa se viu suplantada pelos ingleses, Reis tem vindo a afirmar-se como lateral/ala esquerdo consistente, juntando golos e assistências nas mais recentes partidas. Contra o Estoril, selou o segundo golo leonino, numa partida que terminaria 3-0 favorável à equipa de Rúben Amorim, ele que já faturara também no 2-0 ao Famalicão e fizera um passe para o Paulinho inaugurar o marcador ante o FC Porto. Junto à linha, Matheus Reis tem feito a diferença e fazendo esquecer o dono e senhor da posição na época passada, Nuno Mendes.
Chegado a custo zero ao Sporting, após já ter estado emprestado meia época pelo Rio Ave à formação leonina em 2020/21, o camisola 2 dos verde e brancos está a justificar a aposta quando chamado à ala. Das 26 presenças como titular esta temporada, ele jogou em 33 partidas, Matheus Reis foi o eleito para o lado canhoto leonino em 12 ocasiões.
A cumprir a primeira época completa em Alvalade, após meia de empréstimo do Rio Ave, Matheus Reis tem 48 jogos com a camisola do Sporting, ora a central, ora a ala esquerdo.
Ainda com Nuno Mendes, entretanto transferido para o PSG, como termo de comparação, pode-se dizer que o jogador de 27 anos até está a apresentar um rendimento mais eficaz do que o jovem teve na época passada. Mesmo com apenas uma assistência até agora, contra duas feitas por Nuno Mendes em 35 presenças, Matheus Reis tem mostrado uma maior eficácia no passe (83,3% contra 78,4 % do ex-colega), sendo que, por jogo, o brasileiro também combina mais com os colegas (54,1 passes certos por partida, contra 38 do português).
Mais notória ainda é a diferença entre ambos os atletas no que ao sucesso no drible e nos duelos, com Reis a revelar-se num patamar superior do que o antecessor. Também na finalização revela pontaria: é o atual jogador leonino que melhor marca apresenta, com 29,4 por cento dos seus disparos a levarem a direção da baliza contrária, enquanto que Nuno Mendes se ficou pelos 13,6 por cento.
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