No "ADN de Leão", guarda-redes revelou motivo da saída do Benfica e alegria pelo regresso.
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O podcast "ADN de Leão" foi esta terça-feira emitido com o guarda-redes João Virgínia como protagonista. Com o camisola 31 e o entrevistador Guilherme Geirinhas com visual à Peaky Blinders (série inglesa), Virgínia recordou a sua passagem pelo país de Sua Majestade, onde conheceu e trabalhou com aquele que se tornou a sua referência na baliza.
"Peter Cech é dos meus favoritos, ajudou-me muito. Eu tinha 16/17/18 anos quando estive com ele no Arsenal. É incrível. Tratava-me como se fosse um discípulo dele. Fala pelos cotovelos e sabe quatro ou cinco línguas e tentava falar comigo em português porque sabia espanhol. Foi o mais influente em termos de colocação, de saber ler o jogo... É calmo, transmite segurança, tem postura e presença", comentou, revelando, depois, que o ritmo de treino nos leões "é superior" ao que experimentou em clubes da Premier como o Arsenal ou o Everton.
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Virgínia, que soma apenas sete utilizações esta temporada, garantiu estar motivado e à espera de "uma oportunidade". "Se não estiver motivado não vou estar a cem por cento", juntou, avisando que ainda pode "jogar vinte anos".
Recordando o seu percurso, Virgínia falou dos primeiros tempos como avançado, a transição para a baliza no Ferreiras, no Algarve, pois "era grande na escola e defendia tudo." E explicou ainda a saída do Benfica e o regresso a Portugal:
"A Premier pesou para ir para Inglaterra. Do outro lado [Benfica] havia muitos guarda-redes, achei que não estava bem organizado, não estava contente, tive a oportunidade e fui. Mas fiquei muito feliz de voltar a Portugal. Estava cansado da chuva... aquilo às vezes até dá depressão."
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