Fernando Gomes e o caso dos emails: "Apresentei queixa quando a mensagem foi divulgada"
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol foi ouvido na manhã desta sexta-feira no âmbito do julgamento do "caso dos emails", que decorre no Juízo Central Criminal de Lisboa.
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Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que teve mensagens divulgadas no Porto Canal, foi ouvido na manhã desta sexta-feira no âmbito do julgamento do "caso dos emails", que decorre no Juízo Central Criminal de Lisboa.
"Quando saí da Liga, pedi para passarem os contactos e os dados para outro telemóvel. O aparelho deveria ter sido destruído, mas não sei como tiveram acesso à informação, que é de 2011. Tomei conhecimento das mensagens em 2013, que eram para o Tiago Rendeiro, que na altura trabalhava para a Liga. Apresentei queixa quando a mensagem foi divulgada. Fiz queixa porque era uma mensagem pessoal e foi divulgada na comunicação social. Queria saber quem tinha tido acesso à informação. Pelo arquivamento do processo suponho que não encontraram as pessoas que colocaram a mensagem cá fora", começou por dizer.
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Fernando Gomes afirmou ainda ter existido "algum show off na divulgação da mensagem" e desvalorizou a alegada preocupação por parte do Benfica de que a Federação Portuguesa de Futebol estivesse a ser dominada pelo FC Porto:
"Dois anos depois dessa mensagem, tive o apoio de todos os clubes na minha reeleição como presidente da Federação, incluindo o Benfica."
De recordar que Francisco J. Marques revelou a alegada partilha de mensagens de telemóvel do atual presidente da FPF, na altura em que presidiu à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), entre o diretor de conteúdos da BTV, Pedro Guerra, e o ex-presidente da Assembleia Geral da LPFP Carlos Deus Pereira.
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