Lateral-esquerdo já bateu os minutos da época passada pelos dragões. Série igual a titular, só em 2019.
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É com a esperança renovada em continuar entre os titulares e um novo máximo de minutos pelo FC Porto que Wendell se prepara para entrar em 2023. O lateral-esquerdo aproveitou da melhor maneira a avenida aberta pela lesão de Zaidu para se fixar no onze dos dragões e vive o melhor momento da carreira desde que trocou a Alemanha por Portugal.
O encontro com o Arouca, na quarta-feira, foi o nono consecutivo que realizou desde a entrada do internacional nigeriano no departamento médico e, com isso, chegou aos 1297 minutos, mais 32 do que na temporada transata pelos azuis e brancos, em que não disfarçou algumas dificuldades para se adaptar à exigência do clube e também de Sérgio Conceição.
Depois de um verão relativamente tranquilo, Wendell chegou a ser apontado como alvo do Grémio de Porto Alegre durante o mês de novembro, mas a fase que vive no Dragão fá-lo olhar com entusiasmo para o futuro deste lado do Atlântico.
Afinal, desde os tempos do Bayer Leverkusen que não passava tantos jogos seguidos (oito) entre as opções iniciais de um treinador. A última vez havia sido na temporada de 2019/20, era técnico dos farmacêuticos o holandês Peter Bosz, que o escalou para alinhar de início frente a Eintracht Frankfurt, Borússia Moenchengladbach, Atlético de Madrid, Wolfsburgo, Friburgo, Lokomotiv Moscovo, Bayen Munique e Schalke 04, respetivamente. Na altura, haveria de cair das opções ao décimo confronto. Desta vez, porém, segue disparado para bater essa barreira na visita dos portistas ao Casa Pia.