As notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do FC Porto que defrontaram o Casa Pia, este sábado, para a 29.ª jornada da I Liga. Dragões venceram 1-0
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Diogo Costa 6
Mancha importante aos quatro minutos, abastecimento de confiança e segurança para o jogo. Intervenções sem mácula.
Zé Pedro 6
Não tremeu no regresso ao onze, não falhando interpretações de marcação e vigilância. Precioso desarme final a Pablo Roberto.
Eustáquio 6
Pendular posicionamento, entendendo em todas as circunstâncias os princípios de entreajuda, acudindo ou despachando.
Marcano 6
Resolveu um grande susto aos 40 minutos, desfazendo ação problemática de Mohamed.
João Mário 7
Desempenho altíssimo na primeira parte, fazendo do corredor uma autoestrada de perigos múltiplos para o Casa Pia. Ficou perto de empurrar os dragões para resultado tranquilo ao intervalo, com dois remates – um travado por Sequeira – e um passe atrasado para Gul.
Varela 6
Capacidade única para filtrar investidas perigosas do adversário e estabelecer a ordem. Tentou fazer o gosto ao pé de livre, mas saiu à figura.
Fábio Vieira 5
Mais perdidas que desequilíbrios, a não ser a conquista de um livre direto perto da área. Mérito para a competitividade nos duelos.
Francisco Moura 6
Parecia encravado na corrida, mas engatou passe na hora certa para o baile de gala de Mora. Nunca travou os impulsos ofensivos.
Pepê 5
Tentou mudar a condição mais encolhida e, num remate à malha lateral, ameaçou o 0-2. Engenhoso na procura de espaços até perder gás.
Deniz Gul 6
Não escondeu ser surpresa no onze e tardou a ensaiar a comunicação com os colegas. Precipitado num remate, sem ver fuga veloz de João Mário. Progrediu, deu-se ao jogo e ameaçou perto do descanso.
Samu 5
Poupado das contas iniciais, entrou com fome, mas tombou por terra num lance em que podia ter ameaçado as redes dos gansos.
Gonçalo Borges 5
Esforço defensivo, sem impor a vertigem que o carateriza, quando a equipa estava carente de mudanças de velocidade.Martim Fernandes 5Afirmativo dentro das necessidades da equipa e firme nos duelos, batalhando por cada bola. Susteve algum ímpeto rival.
Otávio 5
Entrou para meter um cadeado no resultado e garantir a vitória.
A FIGURA
Rodrigo Mora: 8
Obra de géniocom requinte de malvadezDeleite inicial e aperitivo assombroso. De tirar o chapéu! Mora deu uma de Messi, chamou a si o pedestal, tricotando um tesouro valioso, guardado a sete chaves. Tudo resolveu, juntando obra de génio a requinte de malvadez, nesse abuso da juventude sobre a veterania de José Fonte. O desenho do golo com a ousadia de uma “roleta” apuradíssima, selada com fogo preciso, foi recurso triunfal com carimbo dos três pontos. Embalado pela travessura divina, deu corda à imaginação, convocando dificuldades com piques e não se poupando nas recuperações.