Punido com dois jogos pela acumulação de amarelos na fase de grupos, que organismo considerou ter sido intencional
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Corona não vai a Roma. O mexicano está definitivamente fora da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, ainda que o site da UEFA indique que o caso do jogador está sujeito a recurso. Mas já lá vamos.
A notícia é a suspensão do mexicano por dois jogos, na sequência do cartão amarelo visto na reta final do jogo contra o Schalke 04, o terceiro de uma série que culminou na exclusão do jogo contra o Galatasaray, na Turquia. Ora, a UEFA considerou que Corona forçou o cartão amarelo precisamente para limpar a folha e estar à disposição na fase a eliminar. E os regulamentos são claros nessa matéria desde 2011.
"Normalmente, este tipo de comportamento é punido com uma multa, mas agora passará a ser sancionado com um jogo de suspensão a mais do que o aplicado automaticamente no caso de acumulação de cartões amarelos", explicou Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA à data da alteração regulamentar.
Corona não foi o primeiro jogador a ser suspenso na sequência desta medida da UEFA. Houve vários casos no passado, o último deles de Carvajal, lateral-direito do Real Madrid, há exatamente um ano. No jogo contra os alemães, Tecatito foi bater um livre favorável ao FC Porto. A demora em tocar a bola levou o árbitro, Ovidiu Hategan, a admoestá-lo aos 79". O jogador foi substituído nesse mesmo minuto e o organismo que tutela o futebol europeu julgou o caso como uma situação típica de amarelo a pedido. Assim sendo, aplicou dois jogos de suspensão. O primeiro foi cumprido contra o Galatasaray, num jogo que já não contava para nada. O segundo cumpre-se na capital italiana, ficando o jogador livre para ser opção na segunda e decisiva mão. O FC Porto recorreu, mas a UEFA não aceitou o recurso, pelo que a decisão tomou carácter de definitiva, ainda que o site não o clarifique.