FC Porto formalizou junto do Conselho de Justiça pedido de anulação do jogo com Arouca
Recorde-se que pouco depois de finalizado, na noite de domingo, o FC Porto-Arouca (1-1) da quarta jornada da I Liga, o clube azul e branco, através de um comunicado, informou que pedira a anulação do encontro, por "má conduta da arbitragem".
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No dia seguinte a ter apresentado o protesto aos delegados da Liga, tendo em vista a anulação do jogo com o Arouca, o FC Porto formalizou esse mesmo protesto junto do Conselho de Justiça da FPF. Segundo os regulamentos tinha três dias para o fazer.
Recorde-se que pouco depois de finalizado, na noite de domingo, o FC Porto-Arouca (1-1) da quarta jornada da I Liga, o clube azul e branco, através de um comunicado, informou que pedira a anulação do encontro, por "má conduta da arbitragem".
O FC Porto critica a ação de Miguel Nogueira, sublinhando que a ação do árbitro de anular a grande penalidade sem ver as imagens, mesmo depois de chamado pelo VAR - a comunicação foi feita por telemóvel - constitui uma "violação".
"O FC Porto apresentou um protesto aos delegados da Liga tendo em vista a anulação do jogo com o Arouca. Esta medida tem como fundamento a atuação do árbitro no momento da reversão, na sequência de uma chamada telefónica e sem acesso às imagens do lance, do penálti assinalado pelo árbitro de campo por falta sobre Mehdi Taremi. A ação de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho do encontro", pode ler-se.
Perto do minuto 90, o árbitro assinalou uma grande penalidade a favor do FC Porto por falta sobre Taremi. Miguel Nogueira foi chamado pelo VAR para ver as imagens, acabando a falar ao telemóvel até decidir anular a decisão, sem ter conseguido ver as imagens. Miguel chamou os treinadores Daniel Ramos e Vítor Bruno e decidiu não assinalar grande penalidade. Mais tarde, Daniel Ramos explicou o que foi dito pelo juiz.
"O árbitro chamou-nos [a ele e ao treinador-adjunto do FC Porto, Vítor Bruno] e explicou-nos que estavam sem conexão para ver as imagens no campo, embora as imagens tivessem sido analisadas pelo VAR. O árbitro disse que a indicação que tinha é de que não era penálti e tinha que acreditar no VAR. Disse ainda que não era uma decisão fácil para ele, mas que iria seguir o VAR porque as imagens tinham sido analisadas na Cidade do Futebol, em Oeiras", explicou o técnico.
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