Farioli: "Fazes plano A, B e C, e normalmente o que acontece é sempre um plano D..."

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Possibilidade de defrontar Benfica nos quartos de final é motivação extra? "Não, a motivação é seguir em frente. Se queremos chegar à final e celebrar a Taça temos de ganhar jogos. Teremos de defrontar as melhores equipas na prova e o de amanhã é o mais competitivo. Vamos colocar o foco no jogo de amanhã, que merece muita atenção e a resposta e atitude certas."

Densidade de jogos e lesões. Obrigatório comprar em janeiro? "Repito os números que mencionei antes, ter jogadores prontos a jogar acima dos 90 por cento é excelente. A recuperação dos jogadores tem sido mais rápida do que o habitual, são elementos críticos para o sucesso. Tivemos a lesão do Luuk de Jong e do Nehuén Pérez, a do Gabri [Veiga] também, todos devido a contactos. Estamos a trabalhar com o clube para tentar perceber de acordo com as nossas possibilidades o que podemos fazer. Queremos tornar a equipa mais forte e equilibrada, mas com estes jogadores estamos na posição onde estamos. E não devemos esquecer isso. E essa é uma mensagem para quem vier, que terá de vir com o desejo de ajudar, com o mindset correto e olhar o clube acima dos interesses pessoais."

Tem as substituições pensadas? É fiel ao plano até para a gestão? "Temos o trabalho ideal na cabeça a uma visão que vai além do jogo seguinte. Gosto de olhar para quatro ou cinco jogos para gerir a fadiga física e mental, porque quero ter jogadores frescos nas pernas e na cabeça e a fome certa para competir. Para isso tenho de ter um grupo que percebe e aceita as minhas decisões e depois um grupo que me faça sentir confortável. Depois, tu fazes plano A, B e C e normalmente o que acontece é sempre um plano D. Há uma lesão, um castigo, um contratempo. Quando mudas uma peça do puzzle, tudo muda. Se tiver de adaptar, adapto. Nesta grande fotografia, o zoom está no jogo de amanhã."