Expresso revela autos: Palhinha protegeu Montero, Battaglia aponta garrafão e Bas Dost fala em cinto

O jornal Expresso deu conta de vários testemunhos dos jogadores e staff do Sporting sobre as agressões em Alcochete, tendo por base os autos da GNR. Entre as histórias reveladas estão relatos de alguns dos futebolistas mais visados nos incidentes, tais como Bas Dost, Acuña, William, Battaglia ou Montero.

O avançado holandês, que ficou ferido na cabeça, contou que dois grupos de indivíduos passaram por ele, tendo sido agredido por um homem encapuzado com um cinto na cabeça. O ponta de lança refere que o ataque "o fez cair no chão" e que continuou a ser agredido por dois homens. Por fim, Bas Dost admitiu ter "ficado em estado de choque" na sequência dos incidentes.

Já Acuña atira que o plantel leonino procurou fechar o balneário para impedir a entrada dos invasores, mas que a ação se revelou infrutífera, face aos "cerca de 50 elementos" que irromperam pelas instalações. O jogador argentino contou ainda ter sido agredido por "5/6 meliantes" com murros na zona da cabeça e corpo, tendo ainda sido alvo de ameaças.

Quanto a William, o médio português apontou o lançamento de "várias tochas de fumo" e falou em "gritos", salientando ainda ter sido "agredido por três indivíduos com socos na zona do peito". O William destacou também que Rui Patrício lhe falou de "ameaças de adeptos a jogadores" no passado.

Battaglia alega ter ouvido os invasores a perguntarem por si, afirmando ter sido insultado e ameaçado de morte, além de ter recebido "murros na face, ombro direito e tronco". O jogador argentino garante ainda que foi agredido "na cintura e nas costas com um garrafão de 25 litros de água".

Por fim, Montero reitera que os atacantes perguntaram por Acuña e Battaglia. Posteriormente, o jogador colombiano diz ter levado com duas estaladas, alegando não ter sido "mais agredido" graças a Palhinha, que agarrou-se ao avançado leonino para o proteger das agressões.