Registo de duas vitórias, dois empates e três derrotas nos sete primeiros jogos só é batido pelo da época 1974/75
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Foco de preocupação para os responsáveis leoninos, o registo de duas vitórias, dois empates e três derrotas nos primeiros sete jogos da temporada ocupa um lugar de destaque na lista dos piores arranques de sempre do Sporting.
Logo a seguir ao 25 de Abril, a equipa também teve dois treinadores - Osvaldo Silva e Alfredo di Stéfano - e não foi além de um triunfo, três empates e três derrotas.
Dividida entre Marcel Keizer e Leonel Pontes, que esteve ao comando da equipa nos últimos dois encontros e ainda não se estreou a vencer, a partida em falso dos leões é a pior desde a época 1974/75, a primeira que se iniciou e terminou em liberdade, após a revolução do 25 de Abril.
À época, a equipa lisboeta também teve dois treinadores em semelhante espaço temporal - Alfredo di Stéfano e Osvaldo Silva - e registou apenas um triunfo contra três empates e três derrotas.
Em outras temporadas, como as de 2002/03, 1978/79, 1977/78 e 2005/06, o Sporting também somou três jogos onde foi batido pelo adversário, mas conseguiu sempre alcançar mais triunfos do que na presente época.
Outro dos pontos negativos registado na alvorada de 2019/20 está relacionado com a diferença de golos que, por esta altura, é negativa: 11 marcados contra 15 sofridos. Situações semelhantes a esta são bastante raras de encontrar nos últimos 45 anos de história do futebol leonino.
A primeira sucedeu precisamente em 1974/75, quando, nos primeiros sete encontros, a turma de Yazalde e companhia somava seis golos marcados, contra nove sofridos. A segunda aconteceu em 2002/03: sob o comando de Laszlo Boloni e vinda da conquista do último título nacional, a equipa sofreu 11, contra apenas dez marcados.
Os 15 golos sofridos nos sete primeiros encontros disputados de 2019/2020, cinco deles frente ao rival Benfica, também constituem o pior registo defensivo dos lisboetas desde a Revolução dos Cravos
Decisiva para os números bem aquém do aceitável a nível da diferença de golos, a razia defensiva entra diretamente para o lote de capítulos negativos da história contemporânea do Sporting. Os 15 remates que entraram na baliza defendida por Renan esta época representam o pior registo dos leões desde o 25 de abril: o máximo até 2019/20 tinham sido 11 golos sofridos em 2002/03 e 2000/01.
Estes números são empolados pela goleada sofrida na Supertaça com o Benfica (5-0), naquele que foi o primeiro dos sete jogos em que os leões não conseguiram ficar com a baliza a zeros: Marítimo, Braga, Portimonense, Rio Ave, Boavista e PSV também fizeram o gosto ao pé frente ao Sporting. Agora, segue-se o líder Famalicão, que, esta época, só ficou em branco (Covilhã, na Taça da Liga) em cinco jogos.
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