Nuno Manta Santos, treinador do Feirense, falou do terreno de jogo e do psicológico dos jogadores após mais uma derrota.
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Análise ao jogo: "Penso que a primeira parte foi equilibrada, com situações para um lado e para outro. Sabíamos que o V. Setúbal ia ser perigoso devido à qualidade dos executantes na bola parada e à dimensão física no jogo aéreo. Foi assim que acabou por fazer o golo na segunda parte. Tentámos reagir. O nosso modelo de jogo assenta num jogo apoiado, pelo chão. Não é para arranjar desculpas, até porque devíamos ter-nos adaptado à adversidade do terreno, mas o terreno dificultou-nos na circulação de bola e nas receções. Com um jogo mais direto, o Vitória criou-nos dificuldades e esteve mais assertivo".
Mau momento: "Estamos a atravessar um mau momento, não ganhamos desde a segunda jornada do campeonato. Temos de reagir e aproveitar esta semana de pausa para refletir e trabalhar, acima de tudo: com trabalho e dedicação, as coisas vão mudar, certamente".
Horários dos jogos: "É o calendário da Liga e eu, como agente desportivo, tenho de respeitar".
Impacto psicológico: "Esse impacto em termos emocionais e psicológico afeta sempre o jogador. O nosso trabalho é erradicar esse comportamento. Como somos todos profissionais, sabemos que os maus momentos aparecem. Mas se resistirmos, pior é".