"Está na altura de todos pararmos um bocadinho e pensarmos no que tem de ser o TAD"

Dirigente frisa a necessidade de refletir sobre o que deve ser o Tribunal Arbitral do Desporto.

Em relação à questão da fiscalização aos clubes. É possível contornar situações de providências cautelares que atrasam os processos na justiça desportiva?

-O presidente já deu nota sobre o que se deve fazer em relação ao TAD. Está na hora de parar para pensar em conjunto o que tem e deve ser votado. Estamos disponíveis para ter essa conversa e estamos totalmente tranquilos.

O TAD é um mecanismo de bloqueio nesta altura?

-Não sei se é um mecanismo de bloqueio nesta altura. Não quero entrar em detalhes em relação ao TAD. Está na altura de todos pararmos um bocadinho e pensarmos no que tem de ser o TAD e, portanto, acho que essa ponderação tem de ser feita com a maior brevidade, porque o que todos nós ouvimos é que o TAD não está a corresponder às expectativas. Portanto, vamos parar, vamos refletir, e a Liga está completamente disponível para fazer parte dessa conversa.

Citação citacao "Estamos disponíveis para fazer parte da solução, da reestruturação do que quer que seja, para que olhemos para o TAD de uma forma diferente"

A justiça desportiva continua a ser criticada por ser lenta...

-Por isso é que dizemos que está na altura de ponderar o que é o TAD e quais são as suas finalidades. Em relação às capacidades da Liga para desenvolver uma justiça mais célere, esta época desportiva reformulámos e profissionalizámos a Comissão de Instrutores e deixámos de ter um prazo de 88 dias para instrução e passamos a ter 23. Estamos a trabalhar para a celeridade processual. Tem custos, mas o benefício será seguramente muito maior do que o custo. Sobre o TAD, estamos disponíveis para fazer parte da solução, da reestruturação do que quer que seja, para que olhemos para o TAD de uma forma diferente.

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