Sporting provou em apenas dois jogos como pode variar o estilo e adaptar-se ao posicionamento do rival.
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O Sporting ainda só entrou em campo duas vezes em 2020/21, mas já provou a sua versatilidade tática e a capacidade de adaptação à forma de jogar e ao posicionamento dos rivais.
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Depois de contra o Braga o corredor central ter sido privilegiado, os números confirmam que a dupla das alas Ricardo Esgaio/Rúben Vinagre dinamizou a equipa no jogo seguinte, o da estreia na Liga Bwin contra o Vizela, e foi pelos flancos que o leão mais atacou e maiores danos causou no rival recém-promovido.
Na Supertaça, os dois golos surgiram pelo meio após desmarcações longas (Jovane fez o 1-1 no centro-esquerda e Pote o 2-1 pelo meio, descaído para a direita, ambos já na área). Já contra o Vizela, depois de Pote inaugurar o marcador com uma desmarcação pelo meio, os dois últimos golos tiveram origem nos flancos.
Após privilegiar o corredor central contra o Braga, o leão rompeu a resistência do Vizela pelos flancos, com exibições decisivas de Vinagre e Esgaio, de onde saíram mais 19 cruzamentos. Dois deram golo
No 2-0, Esgaio cruzou para o 28 dilatar a vantagem na área e no 3-0 Vinagre lançou Nuno Santos na esquerda e o extremo cruzou rasteiro para Paulinho encostar. Esgaio e Vinagre fizeram esquecer as ausências dos lesionados Pedro Porro e Nuno Mendes, eleitos os melhores laterais da última edição do campeonato, e estimularam o estilo de jogo camaleão do Sporting.
Como é natural, o Sporting teve mais posse contra o Vizela que contra o Braga, mas saltam à vista os dados quanto a cruzamentos: cinco na Supertaça e 24 no jogo da Liga Bwin. Segundo os dados do sítio especializado GoalPoint, o leão fez no segundo jogo seis finalizações graças a cruzamentos. As alas serviram para romper a resistência e organização defensiva em bloco do Vizela e isso nota-se também no grande aumento de passes laterais que o leão fez (mais 92). O leão provou em apenas dois jogos que tem armas para vários estilos de jogo...