"Era bom que terminasse ainda este ano, mas quem vai decidir é quem percebe mais"

Como todos os jogadores, Hélder Ferreira trabalha em casa para manter a forma e, quando chegar a hora de regressar à competição, estar "o melhor possível". Até o campeonato parar, o extremo, que na época passada fez apenas quatro jogos na equipa principal do V. Guimarães, estava a ter um desempenho notável nos pacenses. "Foi um passo importante que eu dei, sabendo que nada era garantido. Tinha de trabalhar forte e convencer o treinador para jogar e a fazer o máximo de minutos possíveis. Estava a precisar de jogar para aprender e evoluir e nesse aspeto tem corrido muito bem. Escolher o Paços foi a melhor opção", assumiu o jogador que, a par de Pedrinho, é o que tem mais jogos (23) no campeonato pela equipa do Paços de Ferreira.

"Queria ficar em Portugal, o Paços mostrou interesse e vim para este clube com todo o prazer e vontade. Está a ser uma boa época e esperemos que termine em beleza. E isso seria obviamente garantir a permanência", assinalou.
Hélder Ferreira aplaude quem está a gerir "uma situação complicada", mas apontou prioridades "óbvias". "Era bom que terminasse ainda este ano, mas quem vai decidir é quem percebe mais. O mais importante é a nossa saúde e o bem-estar de todos. Acredito que o campeonato vai regressar, mas o que importa é jogar sempre pelo seguro e as pessoas responsáveis estão atentas e vão fazer de tudo para que corra bem", sublinhou.

Aliás, o jogador do Paços de Ferreira está de tal maneira convicto que "as coisas vão melhorar" que elogia o comportamento geral dos portugueses. "Têm ouvido a mensagem que toda a gente tem transmitido, através das redes sociais, da televisão ou de outros meios de comunicação. Se ficarmos por casa estamos a proteger-nos e também estamos a proteger os outros", alertou o jogador que, diariamente, cumpre um plano de trabalho definido pela equipa técnica e pelo departamento médico do Paços de Ferreira.