Equipa B do Vitória precisa de um milagre na II Liga, mas a decisão está tomada
As hipóteses de sobrevivência são curtas: o Vitória B terá de vencer Braga B, Benfica B e FC Porto B e torcer por uma ponta final desastrosa de várias equipas. O projeto terá, porém, continuidade.
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Em risco de descer de divisão por se encontrar afundado na classificação da II Liga, com apenas 28 pontos, o V. Guimarães B será uma realidade na próxima época. A SAD presidida por Júlio Mendes só vê vantagens na sua manutenção e não mudará de ideias se a despromoção ocorrer, estando a equipa secundária, orientada por Alex Costa, dependente de um conjunto de circunstâncias apertado para se salvar: terá de vencer Braga B (igualmente aflito), Benfica B e FC Porto B, e esperar que Arouca e Farense, ambos com 36 pontos, ou Varzim, Oliveirense e AC. Viseu, todos com 37, percam nas três jornadas que restam no campeonato. A descida de divisão poderá tornar-se, inclusivamente, uma realidade já neste domingo, antes de o V. Guimarães B defrontar o vizinho Braga B, jogo que está agendado para segunda-feira.
Semelhante espectro não assusta, porém, os responsáveis do clube, nem será uma novidade desde a criação dos bês. Assim foi em 2012/13 e a passagem pelo Campeonato de Portugal acabou por ser breve, com a equipa a regressar ao segundo escalão profissional logo em 2014/15, ao mesmo tempo que catapultava bons jogadores. A prática manteve-se, sendo nesta época habituais titulares da equipa principal os ex-bês Miguel Silva (guarda-redes), Sacko (lateral-direito) e Joseph (médio-defensivo). O projeto Vitória B é para continuar e nem a recente criação dos sub-23 funcionará como ameaça, antes como um complemento. É como é encarado, entre outros, o jovem médio Tomás Händel, um sub-23 destinado aos bês em 2019/20.