Catió Baldé, representante do jogador do Benfica, que viu cancelado um encaixe de 20 milhões de euros, defende-se e desmente que a transferência tenha caído devido a exigências económicas da sua parte.
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A queda da transferência de Úmaro Embaló para o Leipzig motivou uma troca de palavras entre o conjunto germânico e Catió Baldé, empresário do jovem atleta encarnado. Se o conjunto da Bundesliga acusa, em informações transmitidas à Imprensa alemã, o agente de ter feito exigências de última hora que levaram a este desfecho, Catió Baldé desmente tal situação. "Não aceito carregar pelas costas e sozinho as culpas da não concretização do negócio", declarou, em comunicado emitido na quinta-feira.
Leipzig recusa "ser o brinquedo" de agentes e empresário do avançado nega ser o culpado do desfecho
"Durante os próximos dias, o mais fácil vai ser bater em mim. Mas estou tranquilo e calmo. O Benfica sabe do que estou a falar e o Leipzig também. Nós sabemos qual foi a verdade", frisou, em declarações à Sport TV, atirando: "Os empresários são o parente pobre, os mal-amados no meio disto tudo. Agora, pergunto a alguém no seu perfeito juízo, é por causa dessa comissãozinha que se aborta um negócio de quase 20 milhões? Isso não corresponde minimamente à verdade." Fazendo questão de "desmentir categoricamente as informações imputadas aos dirigentes do Leipzig" que o apontam "como o responsável do abortar do negócio", o representante frisou que "em nenhum momento o pagamento da comissão esteve em causa". Versão, porém, contrariada pelo Leipzig. "Estávamos interessados, o Ralf Rangnick [diretor desportivo] estava a negociar com o jogador há muito tempo. Mas decidimos cancelar o negócio, não queremos ser o brinquedo de empresários e de outros clubes, queremos ter o poder decisivo nas nossas mãos", expressou, à Imprensa alemã, Oliver Mintzlaff, administrador executivo do Leipzig.