Por ter sido convocado para o jogo com o Bayern, o guarda-redes apresentou falta justificada. Já o médio, o tribunal não o consegui contactar
Corpo do artigo
Decorre esta quarta-feira mais uma sessão do julgamento do processo E-toupeira, que tem como arguidos José Augusto Silva, Júlio Loureiro e Paulo Gonçalves, este último antigo assessor jurídico do Benfica.
Esta manhã, estava prevista a audição de Svilar, guarda-redes dos encarnados, e Samaris, médio que rescindiu recentemente com o emblema da Luz. Contudo, tais audições não se realizaram: o guardião belga apresentou uma falta justificada, por ter estado em Munique no jogo contra o Bayern. Em relação ao grego, o tribunal não o conseguiu contactar. Estas duas testemunhas devem ser ouvidas a 30 de novembro.
Durante a manhã, por videoconferência, foram ouvidas seis testemunhas ligadas à arbitragem, de forma direta ou indireta, como é caso de Elsa Silva, esposa de Bertino Miranda. A mulher do árbitro assistente lembrou que o marido ficou muito incomodado com a divulgação dos dados pessoais, nomeadamente com a partilha de uma foto em blogues em que este estava com a filha do casal. "Começou a ficar bastante nervoso, revoltado e desconfortável. Não se sentia muito seguro", testemunhou, com a voz embargada.
Jorge Farinha Nunes (dirigente da Federação Portuguesa de Futebol), Sérgio Pereira (antigo árbitro e vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Porto), Carlos Manuel Carvalho (presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Porto), Alexandre Gonçalves (antigo árbitro e ex-observador) e Tomás Rodrigues dos Santos (observador) também testemunharam e contaram ao tribunal o desconforto e insegurança que sentiram quando os seus pessoais foram tornados públicos.
O julgamento prossegue durante a tarde.