Domingos Soares de Oliveira: "Auditoria? Não encontrámos, até agora, evidências de prejuízo"
CEO encarnado justificou a extrapolação do prazo de conclusão do trabalho do auditor com a complexidade e o custo
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Homem-forte das finanças do Benfica, Domingos Soares Oliveira garante que, até à data, não foram descortinados atos prejudicais para a SAD encarnada através da auditoria forense pedida na sequência da operação "Cartão Vermelho".
"O Benfica não encontrou nenhuma evidência de ter sido prejudicado", afirma o CEO da SAD benfiquista, em entrevista ao jornal "Eco", no qual justificou a extrapolação do prazo de conclusão (outubro de 2021) anunciado por Rui Costa, e que já suscitou pedidos de esclarecimentos por parte de associados das águias. "É um trabalho muito complexo e caro", refere Domingos Soares de Oliveira.
Aliás, o presidente do Benfica revelou, na passada terça-feira, que a auditoria forense, cuja realização fora prometida em campanha eleitoral, dado que a SAD não é tida como visada ou arguida na operação "Cartão Vermelho", que originou a demissão de Luis Filipe Vieira, "não estará pronta antes do final do corrente ano".
A investigação Cartão Vermelho envolve, segundo o Ministério Público, "negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para sociedades". Em janeiro último, um relatório da Autoridade Tributária revelou que o MP investigava a intervenção de Vieira na compra ou venda de 55 jogadores de e para o Benfica.
Soares Oliveira, na entrevista ao ECO, assegura, ainda, pese o envolvimento do nome do Benfica em processo judiciais, sentir-se "perfeitamente legitimado" em funções, frisando que ficará enquanto Rui Costa "tiver confiança" no trabalho feito.
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