Dois clubes da I Liga sabem o que não querem no desfecho de 2019/20

Num tempo marcado pela incerteza, os clubes aguardam com expectativa a reunião desta terça-feira da UEFA e os que responderam ao apelo de O JOGO dividem-se entre a prudência, o desejo de que tudo seja decidido em conjunto e uma ou outra certeza.

O Paços de Ferreira, por exemplo, não concorda que esta temporada se estenda em demasia. "Nunca poderemos optar por qualquer hipótese que possa afetar o normal início da próxima época. Terminar os campeonatos para além de finais de maio será incompreensível e colocará em causa a preparação da próxima época a todos os níveis", afirmou Paulo Meneses, presidente da SDUQ.

Ainda assim, o adiamento do Europeu parece-lhe mais plausível: "Será impossível controlar o fluxo de cidadãos." Por outro lado, confrontados com a hipótese de não ser possível terminar as ligas, o Paços frisou que "nunca será favorável a um play-off", enquanto o Aves rejeita a homologação do campeonato como está. "Matematicamente, não estamos despromovidos. Se decidirem não atribuir título, não faz sentido as despromoções. Ainda há muitos pontos em disputa", respondeu fonte da SAD a O JOGO.

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O melhor mesmo, numa opinião generalizada, é sentarem-se à mesa e conversar, aponta o Boavista. "Esses são assuntos que terão que ser discutidos, entre todos, com solidariedade. É necessário haver a sensibilidade de perceber o que é o melhor para os adeptos, para os clubes e para a "indústria" em si". Também Paulo Meneses apelou ao "maior consenso possível entre os clubes". "Devemos ponderar devidamente os vários cenários e primar pelo menor prejuízo possível", acrescentou.

Já Rodiney Sampaio, presidente da SAD do Portimonense, deixa a perspetiva sobre o Europeu nas mãos da UEFA, enquanto o Braga só se pronunciará, se o fizer, depois do organismo europeu. Para FC Porto, Benfica e Sporting também é cedo para falar.