Filipe Silva, presidente do União, compreende o FC Porto, mas teme que os efeitos de mais uma paragem tenham reflexos na equipa
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O adiamento do jogo com o FC Porto não agradou a Filipe Silva, presidente do União da Madeira, que embora compreenda os motivos invocados pelos portistas teme efeitos nefastos para a sua equipa. "É um direito que assiste ao FC Porto e que o União respeita", referiu o dirigente, embora vincando que o adiamento do encontro agendado para o Estádio da Madeira "vai criar transtornos" no campeonato. "Não vai ser fácil para o União marcar jogos à semana, porque não temos plantel para jogar ao domingo e a uma quarta-feira", explicou Filipe Silva a O JOGO, apesar de a data provável para a realização do encontro seja o dia 2 de dezembro, precisamente uma quarta-feira. "Isto é chato e, do ponto de vista desportivo, penaliza o União. O adiamento dos jogos com o Benfica (está reagendado para 23 de dezembro) e, agora, com o FC Porto é uma situação atípica", lamentou, insistindo que estes contratempos prejudicam a equipa orientada por Norton de Matos. "Não jogámos com o Benfica e depois ficámos três semanas sem competir. Agora, vínhamos de um bom jogo com o Belenenses (derrota por 1-0, no Restelo) e há novo adiamento... Queríamos jogar e competir porque estamos com bom ritmo. Agora voltamos a parar 15 dias, pois só jogaremos a 9 de novembro (com o Braga). Ninguém tem culpa destas situações, mas é chato", desabafou, ironizando que ficará "preocupado" se tal voltar a acontecer "com o Nacional ou o Marítimo".