Diogo Costa exposto ao fogo inimigo: nunca foi obrigado a tantas intervenções
Média de defesas do guarda-redes é a mais alta desde que se tornou no número 1 da hierarquia portista. Estatística do clássico com o Benfica tem um impacto forte na média de golos e de disparos consentidos, mas não na quantidade de trabalho do internacional luso. Na Luz acabou com quatro defesas em 16 tiros.
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O processo defensivo vai-se acentuando como o calcanhar de Aquiles do FC Porto, mesmo perante todos os esforços de Diogo Costa para fechar a baliza. O guarda-redes sofreu oito golos em 11 jornadas do campeonato e, ainda que a estatística esteja em linha com as duas últimas temporadas - só em 2021/22, quando subiu ao topo da hierarquia portista, tinha menos (sete) -, nunca foi sujeito a tanto trabalho como na atualidade. A média de defesas por jogo do internacional português em 2024/25 encontra-se acima de duas e, mesmo parecendo um número reduzido, a verdade é que é superior ao das quatro temporadas anteriores. Só com o Benfica foram quatro, o que significa que o FC Porto permitiu, pelo menos, oito remates à baliza (não contabilizamos os intercetados).
O desfecho do clássico (1-4) acaba por ter um impacto muito forte na média de golos sofridos e até de remates consentidos pelo FC Porto, mas não altera significativamente a quantidade de vezes que Diogo Costa tem de agir para travar um disparo. Mesmo não contando com as quatro “paradas” na Luz, a média de defesas do 99 portista seria a mais elevada das últimas quatro temporadas (1,91). A explicação reside na existência de dois jogos em que teve a necessidade de se aplicar em mais ocasiões para evitar que o registo defensivo fosse pior do que é. E não foram contra o Sporting, o Braga ou o V. Guimarães, adversários que teoricamente poderiam causar mais problemas. Foram contra o Farense, na 5.ª ronda, e contra o Estoril, na 10.ª.