Desculpa Alan, agora vou sozinho: "O feito do Ricardo Horta é notável"
Ricardo Horta deu brilho extra ao jogo 348 pelo clube. Deixa Alan para trás e já é o segundo com mais partidas nos arsenalistas. Capitão segue determinado a fazer-se imortal na história dos minhotos e, agora, só lhe resta chegar ao número de jogos de José Maria Azevedo. Mais uma época no clube poderá bastar.
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A impactante saga dos recordes de Ricardo Horta terá entrado no capítulo final da sua imortalidade em Braga. Com vitória e golo, diante do Estoril, o criativo abrilhantou, de forma decisiva, o jogo 348 pelo clube, deixando para trás o também icónico e recente vulto Alan. Isolado, agora, no segundo lugar no que são partidas oficiais por um emblema já centenário, Horta fez uma ultrapassagem com estilo ao diretor de relações institucionais, sem levar aviso de contenção. Pode seguir em marcha acelerada atrás de José Maria Azevedo, histórico defesa que conquistou a Taça de Portugal em 1965/66 e realizou 405 jogos pelos minhotos entre 1955 e 1969.
Ricardo Horta é o senhor de todas as proezas nos últimos oito anos em Braga, craque fiel e estrela blindada, coisa difícil nos tempos modernos, abraçando nobres títulos pelos guerreiros: uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga. Implacável foi a sua corrida aos golos, liderando folgado essa lista, agora com 119, já quase dobrando os 65 de Karoglan, e deixando bem distantes Chico Gordo, com 87, e Mário Laranjo, com 92.