Em entrevista ao canal do clube, o presidente do Sporting frisa que uma "gestão exemplar" ajudou a aliviar o problema do fair-play financeiro e adianta ainda que o novo empréstimo obrigacionista é uma "recompensa" a quem acredita no trabalho da Direção.
Corpo do artigo
Fair-play financeiro:
"Não há dúvida que o que fizemos durante dois anos foi fundamental para esta decisão. O Sporting estava numa situação péssima, tínhamos um prejuízo de quase 100 milhões de euros, havia um limite que era muito mais baixo. Foi uma caminhada interessante em todas as reuniões da UEFA e os sportinguistas têm de perceber que a gestão do Sporting é dada como exemplo".
"A dimensão do problema do Sporting podia justificar outra sanção, se nada tivesse sido feito seria pior. Todo o esforço que foi feito, o processo de reestruturação, o processo de execução, as decisões que tomamos, todas as apostas, fizeram que o valor atribuído, a penalização, fosse muito inferior à de outros clubes com problemas de dimensão idêntica. Este esforço foi recompensado com a suspensão."
"Tínhamos dossiês importantes em mãos, como a sobrevivência, a estabilidade financeira, o crescimento da dimensão desportiva, um passado de regras, organização, avaliação de desempenho e desportiva que não eram as melhores. Os sportinguistas devem estar satisfeitos. Estamos a conseguir o reconhecimento em Portugal e na Europa. Estamos a fechar dossiês dificílimos."
Empréstimo obrigacionista:
"Faz parte do programa de restruturação aprovado pelos sócios. Os sportinguistas podem estar calmos e confiantes numa gestão de rigor. É importantíssimo estar no mercado, compensar os nossos associados e investidores. Grande parte é para pagar o empréstimo obrigacionista anterior. É uma taxa de juro muito atrativa, 6,25%. Podemos recompensar quem acredita em nós. Vai ser um sucesso. É mais uma prova do nosso projeto."