"De um lado Batistuta e Chiesa, do outro 'fraquinhos' como Shevchenko e Inzaghi..."
Rui Costa, administrador da SAD do Benfica, recorda os anos que passou em Itália e, sobre o regresso do futebol, afirma: "Que chegue, mas com a máxima segurança possível".
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Rui Costa esteve à conversa com Martino Roghi, que dirige o departamento de responsabilidade social do AC Milan, na rubrica "Não vá. Telefone" e, além de abordar temas da atualidade como a solidariedade em tempo de pandemia e o possível regresso do futebol, o administrador da SAD do Benfica recordou os anos que passou em Itália como jogador, ao serviço de históricos como a Fiorentina e o clube "rossonero".
Responsabilidade dos clubes: "Infelizmente não é o momento de pensar mais no futebol, mas sim na saúde. Na Fundação Benfica temos tentado ajudar quem podemos e estamos muito orgulhosos do trabalho realizado. Temos estado muito perto do Serviço Nacional de Saúde, dos hospitais, dos postos de saúde, dos lares de idosos e sei, pelo que tenho falado com as pessoas daí, o MAC Milan também tem feito muitas coisas para ajudar. Reunimos cerca de 1,2 milhões de euros entre a Fundação, a SAD e os jogadores para comprar máscaras, ventiladores, tudo o que fosse possível. Temos esta responsabilidade social".
Regresso do futebol: "Quero que essa hora chegue mas com a máxima segurança possível. Os nossos médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde já passaram por bastante para nos salvar a todos e merecem todo o nosso respeito para não voltarmos a cometer erros que condicionem os SNS de cada país. Temos todos essa responsabilidade, estamos desejosos de voltar a trabalhar mas com toda a capacidade, inteligência e perceção de que terá de ser passo a passo para não afetarmos, mais uma vez, o mundo inteiro".
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Memórias: "As televisões têm passado vários jogos da seleção portuguesa, em europeus e mundiais, o que me deu a satisfação de me poder rever a jogar futebol. Já não tem sido mau..."
Possível regresso a Milão: "Não, estou quase sempre com a equipa, nos treinos, estágios, jogos e para poder ir a Milão ou Florença só o quero fazer podendo ir ver um jogo das minhas equipas [em Itália]. O que é difícil de poder coincidir uma coisa com a outra".
Recordações de Itália: "De um lado apanhei Batistuta, Chiesa, Edmundo, Oliveira, Mijatovic, Balbo, do outro "fraquinhos" como Shevchenko, Inzaghi, Crespo, Vieiri... Como número 10 não tenho nada de que me queixar com avançados desta categoria. Fui um felizardo".