Fonte do clube explicou a alteração com um lapso na tradução.
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O Benfica divulgou ontem, quinta-feira, as respostas dadas ao jornal New York Times, no âmbito da notícia da publicação sobre Rui Pinto.
No entanto, o assunto continuou a dar que falar nas redes sociais e tudo devido a uma correção feita pelo clube da Luz.
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Após a primeira publicação, o Benfica divulgou uma nova versão em que a parte sobre Paulo Gonçalves surge alterada: "não era funcionário do clube" passou a "não era administrador da SAD".
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Fonte do Benfica foi contactada pelo Jornal de Notícias e explicou que a resposta enviada ao jornal, em inglês, não foi corretamente traduzida pelo autor do texto, na internet. Em causa o termo "officer".
Eis o texto e questão:
Um ex-funcionário do clube, Paulo Gonçalves, foi acusado de subornar um funcionário do Ministério da Justiça para obter informações sobre casos que possam implicar o Benfica. Acha que ele estava a representar o Benfica? O Benfica ainda faz negócios com o Sr. Gonçalves?
RESPOSTA. Em primeiro lugar, não há qualquer referência a nenhum funcionário do Ministério da Justiça. Com certeza que a informação que recebeu não é exata e correta, foi-lhe dada uma tradução enganosa. No processo judicial, foi um oficial de justiça auxiliar que foi acusado. Não foi um funcionário do Ministério da Justiça. Em segundo lugar, o Sr. Gonçalves também não era administrador da SAD do Clube, conforme decisão dos Tribunais confirmada duas vezes por dois Tribunais diferentes.
Em terceiro lugar, e estranhamente, a sua informação sobre a existência e o resultado deste processo penal está bastante atrasada no tempo - estranharíamos um tal nível de "desconhecimento" sobre o que aconteceu. Todos os meios de comunicação social (alguns internacionais) espalharam a notícia há mais de um ano, o que torna a sua pergunta anacrónica: foi provado num tribunal de 1.ª Instância e confirmado num Tribunal de recurso, que o Benfica não tinha, nem tem, interesse na influência sobre os atos desse trabalhador de um pequeno tribunal numa pequena cidade do interior de Portugal. E, também, nenhum interesse, poder ou influência sobre a vida privada do Sr. Gonçalves (quem são os seus amigos, colegas, contactos, etc.).
Tanta informação em falta por trás desta questão (especialmente vinda de um jornalista tão importante e bem informado) não é facilmente compreensível.
Recorde o artigo em causa e as respostas do Benfica ao New York Times:
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