Nem o Real Sport Clube nem Carlos Vinícius admitem que exista um vínculo com o Nápoles, mas pelo menos uma coisa é certa: os testes médicos foram feitos e tudo parece encaminhado.
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Vinícius fez recentemente testes médicos no Nápoles e tem tudo encaminhado para jogar neste emblema italiano na próxima época, assim o entenda o treinador Maurizio Sarri. O ex-futebolista do Grémio Anápolis, para já, não confirma nada, declarando que o assunto está na mão de dirigentes e empresários.
Chegou a fazer testes médicos no Nápoles. Como correram? Ficou aprovado?
-Ainda não posso fazer comentários sobre essa situação específica.
Mas o seu futuro vai passar pelo clube?
-Não sei, porque até agora não há nada de concreto.
Ainda não tem a certeza de que vá fazer parte dos quadros do clube, é isso?
-Eu leio o que se escreve, mas não posso pensar no amanhã, porque senão vou deixar de fazer o hoje. São questões que deixo para outros resolverem. Até pode haver algo, mas se há ainda não me disseram. Até para isso não afetar os meus desempenhos.
Se der certo, a responsabilidade aumenta e vai ter de trabalhar a dobrar.
-É verdade, mas há oito meses eu não era ninguém e se tiver uma oportunidade num Nápoles da vida vou dizer que é mau? Se é para chegar ao topo, seja no Nápoles ou noutra equipa do mesmo nível, esse é o caminho a fazer.
Tem visto jogos do futebol italiano?
-Acompanho, tal como acompanho outras ligas. O Nápoles é um grande clube, de Liga dos Campeões, mas também vejo outros. E, se quero ser grande, tenho de me posicionar e ver os que também são grandes.
É uma equipa com um futebol rápido, dois alas muito bons, mas com um avançado muito diferente de si, o Mertens, que é baixinho, rápido e móvel...
-Eu tenho 1,90 m, tenho 85 kg e características muito diferentes das dele. Se bem que, quando olham para a minha altura, pensam que só sei jogar dentro da área, perto da marca do penálti. Mas também jogo bem fora da área.