O antigo emblema de Jorge Jesus tem um princípio de acordo para contratar o jogador em definitivo, mas garante apenas 70 por cento do passe. O atacante assina por quatro anos com salário anual de 4 M€
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O Benfica e o Al-Hilal chegaram a um princípio de acordo para a transferência definitiva de André Carrillo, num negócio de cerca de nove milhões de euros, por 70 por cento do passe do extremo.
Dessa forma, o internacional peruano prepara-se para se desligar do emblema encarnado ao fim de três temporadas, valendo um lucro de 7,4 milhões de euros ao Benfica, fruto das receitas entre transferência e empréstimo e do custo da sua contratação.
Apesar de Carrillo ter assinado pelas águias após ter terminado contrato com o Sporting, o clube da Luz investiu, entre prémio de assinatura e serviços de intermediação, 6,6 milhões de euros, valor que se deduz assim aos 14 milhões ganhos entre a iminente transferência definitiva (nove milhões) e as duas cedências, ao Watford, que rendeu um milhão, e ao Al-Hilal (mais quatro milhões de euros).
Além do conjunto da Arábia Saudita, o Benfica recebeu também abordagens de Al-Nassr (de Rui Vitória), o campeão saudita, Anderlecht e Al-Duhail, emblema do Catar orientado pelo também português Rui Faria. No entanto, foi o antigo conjunto de Jorge Jesus a ganhar a corrida, preparando-se para consumar o negócio, num acordo que estabelece ainda uma parceria de cooperação entre Benfica e Al-Hilal no que diz respeito à organização de torneios, assim como à troca de jogadores.
Carrillo, que esteve na última edição da Copa América, onde foi finalista vencido, diante do Brasil, volta assim à Arábia Saudita, assinando um contrato válido para as próximas quatro temporadas, ou seja, até 2023, passando a auferir um salário de quatro milhões de euros por ano - com a mudança definitiva para aquele país, o jogador tem direito a um aumento de 500 mil euros no ordenado.
Três golos pelas águias
Ao serviço do Benfica, em 2016/17, Carrillo cumpriu 32 jogos, distribuídos por campeonato (20), Taça de Portugal (6), Liga dos Campeões (3) e Taça da Liga (3), tendo apontado três golos. De águia ao peito, as vítimas de La Culebra, que também representou o Sporting, foram o Nacional, Arouca e Estoril.
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