Assinou até 2026, mas o triunfo na Liga permitir-lhe-á prolongar a estadia
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Em 26 de dezembro de 2024, Rui Borges foi oficializado como treinador do Sporting, sucedendo a João Pereira, cujo percurso na liderança da equipa leonina ficara marcado por uma série de percalços, que quase deitavam fora a esperança na revalidação do título de campeões nacionais. Borges entrou com o pé direito, vencendo logo no arranque o eterno rival, o Benfica. Ora, no próximo domingo, diante do Gil Vicente, o ex-Vitória de Guimarães cumpre uma volta no comando técnico dos leões e tem a folha limpa durante o seu percurso na prova maior do calendário nacional.
Melhor, nas competições internas, não perdeu qualquer jogo durante os 90 minutos – a final da Taça da Liga frente ao Benfica foi perdida no desempate por penáltis. O Sporting da era Rui Borges conquistou 38 pontos no campeonato, depois de ter iniciado o trajeto com menos um do que o Benfica. E, por falar, em Benfica é certo que o jogo da Luz, depois da receção ao Gil Vicente, será determinante para a atribuição do título de campeão nacional 2024/25.
Mas além do prestígio, coletivo e pessoal, Rui Borges joga também o seu futuro... contrato. O técnico dos leões assinou até 2026 (o Sporting pagou 4,1 milhões de euros ao Vitória de Guimarães), portanto, por uma temporada e meia, mas tem uma cláusula que será acionada automaticamente se for campeão nacional e prolongará o seu contrato até 2027, ou seja, por mais uma época. O futuro de Rui Borges depende do que o treinador fizer nas próximas três jornadas da Liga, com especial impacto para o dérbi da Luz, partida que será jogada a 10 de maio. Esse foi o compromisso estabelecido e registado entre o treinador e Frederico Varandas.
Rui Borges está confiante desde a primeira hora e nem mesmo depois de ter perdido a Taça da Liga e, momentaneamente, a liderança do campeonato alterou o seu discurso, mantendo a convicção de que o Sporting será campeonato nacional.