Sem listas candidatas à eleição, a claque teve de formar uma comissão. São estes os elementos que estiveram em reunião com Villas-Boas
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Com a renúncia aos cargos dos membros anteriores, na maioria elementos da família de Fernando Madureira, os Super Dragões caíram num vazio de poder visto que não foi apresentada qualquer lista candidata às eleições que se deveriam realizar este mês. Como consequência, a claque reuniu-se na segunda-feira para deliberar sobre a criação de uma Comissão de Gestão interina, composta por 13 membros que assumam a gestão do grupo organizado de adeptos enquanto não forem eleitos os novos órgãos sociais.
Discutida e submetida a votação, a proposta for aprovada por unanimidade, assim como os nomes propostos e que O JOGO apresenta: Bruno Miguel Azevedo, Diogo Pinto de Almeida, Diogo Andrade, Edison Pinheiro, Eduardo Cardoso, Fernando Rodrigues, Filipe Silva, Hélio Alves, Ivo Ferreira, Joaquim Lopes, Pedro Guerra, Rúben Bastos e Rui Teixeira Almeida.
Nesta lista não constam elementos que tinham peso na hierarquia da estrutura que era liderada por Fernando Madureira, nem dos tempos da fundação da claque. Para a escolha dos nomes foi tido em conta os núcleos com mais sócios do FC Porto, havendo pessoas de Gaia, Maia, Gondomar, Leça do Balio, Alfena e Penafiel, além do Porto, naturalmente.
Foi este grupo que esta quinta-feira esteve em reunião com André Villas-Boas que, como se sabe, pretende estabelecer uma nova forma de cooperação entre as duas enteidades. "Temos muito gosto em recebê-los e acreditamos muito no que podem ajudar a equipa. Claro que há novas regras a estabelecer, há um novo protoloco para desenhar, e é nessa ótica que nos sentaremos com os Super Dragões, mostrando-lhes o que temos em perspetiva relativamente ao protoloco de cooperação. O nosso objetivo é que esse protoloco venha a ser aprovado em Assembleia Geral pelos sócios do FC Porto", explicou o presidente portista na terça-feira, quando inaugurou a delegação de Arouca.