Nuno Torres, condutor da viatura que foi vista a sair da Academia após as agressões a jogadores, equipa técnica e staff do Sporting, falou à RTP sobre o episódio.
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Nuno Torres, condutor da viatura que foi vista a sair da Academia após as agressões a jogadores, equipa técnica e staff do Sporting, falou à RTP sobre o episódio, depois de também ter abordado o caso à SIC Notícias.
"Ia o Fernando (Mendes) mais dois ou três membros, não vou estar a dizer nomes", respondeu, quando questionado sobre quem levava no BMW. "Estamos todos em liberdade, não fizemos nada", vinca. "Sou autorizado a entrar pelo Sporting, alguém do Sporting autorizou-me a entrar", contou.
"Não estivemos envolvidos nas agressões. Não entrei no balneário. O Jesus saiu com sangue no lábio. Fiquei preocupado. Tentei ajudar, estava com sangue na boca. Eu vi crianças em pânico. Estavam jogadores da formação a ver da janela", disse, apontando o dedo a Bruno de Carvalho.
"Acho que já devia ter saído. Inflamou-se o ambiente para esta situação. Senti-me usado. Ia lá para resolver as coisas a bem, na boa. Senti-me usado, porque ia lá com uma intenção e a situação ficou difícil", lamentou, falando de uma alegada reunião marcada entre Jorge Jesus e Fernando Mendes, membro da Juve Leo.
"Foi-me pedido para o acompanhar porque havia uma reunião, dito por ele, com Jorge Jesus, devido ao incidente na Madeira. Ligaram-me a pedir se o podia acompanhar, no mesmo dia. Entrei com o Fernando, não ia com o grupo de 50 pessoas, entrou depois, comigo, a pé", garantiu.