Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em conferência de Imprensa de antevisão ao jogo com o Club Brugge, no Estádio do Dragão (terça-feira, 20h00).
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O que espera deste Club Brugge? "Vamos defrontar o tricampeão belga. Uma equipa habituada a ganhar o campeonato, ganhou quatro nos últimos cinco. Sabemos aquilo que o Brugge pode fazer em função do que analisámos nos jogos deste ano. Tem sido um início campeonato muito bom da parte do Brugge e também no primeiro jogo da Liga dos Campeões [venceu o Leverkusen por 1-0]. Têm uma dinâmica ofensiva e organização defensiva muito interessantes. Vamos defrontar uma equipa forte, nomeadamente na largura que dá ao jogo, nas constantes ações em profundidade que consegue provocar no jogo. É uma equipa pesada no bom sentido, com jogadores fisicamente fortes, que quando têm de usar um jogo mais direto sentem-se confortáveis, agressivos na conquista da segunda bola... Estudámos o que tínhamos a estudar. Mesmo nesta competição, a melhor do mundo a nível de clubes, digo que os jogos dependem muito do que fizermos e este não vai fugir à regra."
Sabe o que é estar no banco de suplentes... "Sei mais ou menos [o que é estar no banco de suplentes como jogador]. Não gostava nada..."
É motivador para os jogadores que estão no banco sentirem que podem estar no onze? "Quero que os jogadores estejam à disposição, não só os que são titulares no início do jogo, mas também os tais reforços que entram no decorrer do mesmo. Hoje, o mais difícil de fazer é tentar motivar e passar para o jogador uma mentalidade vencedora, a perceção de que um minuto em campo pode ser mais importante do que 89' e, com isso, perceberem no balneário que, com essa mesma gestão, todos são importantes e terão os seus minutos. É uma questão de momento, de estratégia e com o que está relacionado com esse momento. Por isso queremos sempre os parâmetros físicos estejam no topo. Há várias situações que analisamos e escolhemos o onze em função disso. Se pudesse meter 26 a jogar meteria, porque todos são muito comprometidos com o nosso trabalho no dia a dia. Daí falar dessa mentalidade de balneário, com espírito de respeito, não acomodado ou mesmo que não estejam todos a jogar com um sorriso, porque seria hipocrisia, uma vez que toda a gente quer jogar, toda a gente quer ser protagonista. Mas percebendo que, com esta forma de estar que eu quero e que temos demonstrado nos últimos cinco anos, só temos a ganhar."
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