Sporting contava começar a construir cinco novos campos em Alcochete mas terá de esperar.
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O início do presente ano prometia ser palco de um importante capítulo do processo de modernização da Academia, mas a pandemia do novo coronavírus atrasou o arranque da fase principal de expansão do módulo, que contempla um prospeto para cinco novos campos em terrenos a desbravar.
Esta obra, em particular, representa uma boa fatia do orçamento de 12 milhões de euros traçado para a reestruturação de uma infraestrutura que, na sua origem, foi pensada para 50 pessoas, mas que, atualmente, alberga cerca de 300. A expectativa dos responsáveis leoninos passa por terminar este projeto em 2022, embora a paragem inesperada motivada pelo estado de emergência possa atrasar a sua conclusão.
Os trabalhos de modernização tiveram o seu início no passado verão e contemplaram melhorias nas alas profissional e de formação que já são bem visíveis. Estes "abocanharam" dois dos 12 milhões de euros previstos no orçamento da obra e refletiram-se na substituição de relvados naturais e sintéticos, numa área de refeição mais ampla, em dois auditórios, em murais motivacionais, na remodelação da zona de banhos e na modernização do ginásio utilizado pela equipa profissional, entre outras. Estas obras representam cerca de 10% da totalidade do projeto de reestruturação do centro.
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No entanto nenhum destes trabalhos teve tanto impacto como o que foi realizado no balneário do plantel principal. Numa sala bastante marcada pelas feridas do ataque realizado a 15 de maio de 2018, onde predominavam cacifos antigos e um chão em relva artificial, foram instaladas cadeiras de luxo com luzes e personalizadas, bem como televisões e o lema do clube inscrito no teto. Tudo em prol da mudança profunda de uma infraestrutura que já conta com 16 anos e cuja estagnação no tempo apavorou a Direção eleita em setembro de 2018.