Anderson tem sido observado por clubes franceses, mas essencialmente russos
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Anderson é mais um dos jogadores do Famalicão cuja cotação disparou à boleia da temporada do "Vila Nova", sétimo classificado na Liga, em igualdade pontual com o V. Guimarães, que é sexto, e a um ponto do quinto posto ocupado pelo Rio Ave, posição que poderá dar acesso à Liga Europa.
O avançado, sabe O JOGO, estava a ser observado com regularidade por emblemas russos e franceses, antes de a pandemia suspender o futebol. Os franceses são presenças habituais em Famalicão e, de resto, também andam de olho em Riccieli, mas os russos ficaram fascinados pelo dianteiro, que foi a arma secreta do "Fama" na primeira volta.
Natural de São Paulo, Anderson, de 22 anos, cresceu sempre ao lado do irmão gémeo André Clóvis, que joga no Leixões, debaixo da alçada da mãe Nilza e rodeado de "irmãos", pois a mãe adotava e ajudava crianças sem pais.
A carreira dos irmãos começou no futsal e só por volta dos 17 anos é que resolveram experimentar o futebol. Em 2017, Anderson chegou aos minhotos para treinar à experiência no plantel então orientado por Dito. O ponta de lança tinha uma semana para mostrar o que valia, mas ao fim de dois dias convenceu o técnico. Hoje é o mais antigo do plantel e segundo o Transfermarkt já vale 1,2 milhões de euros.
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O quarto melhor suplente da Liga
Anderson chegou a ser o melhor suplente das principais ligas europeias, mas ainda não marcou nesta segunda volta e agora é o quarto da I Liga que menos tempo precisa para faturar. Essa lista é comandada por Gelson Dala (Rio Ave), que fatura a cada 44 minutos, enquanto Anderson, com sete golos, todos saídos do banco, fá-lo a cada 98 minutos.