Avançado do Benfica perdeu a final da Taça dos Campeões em 1988, contra o PSV, mas, apesar da derrota, o tempo acabou por lhe deixar boas memórias dessa partida
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Chiquinho Carlos foi um dos 11 benfiquistas que, no dia 25 de maio de 1988, iniciaram frente ao PSV Eindhoven a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Após 90 minutos e prolongamento ninguém conseguiu alterar o 0-0 inicial, pelo que a partida se viria a resolver no desempate por penáltis. António Veloso foi o único a falhar, o que significa que, no fim, a festa foi holandesa (6-5). Apesar do desfecho, Chiquinho Carlos encara essa final como um marco positivo na sua carreira.
"Não é todos os dias que se vai a uma final. Por mais triste que tenha ficado, fiquei com uma boa memória desse jogo. Mesmo tendo perdido, foi algo de bom que aconteceu na minha vida", confessa, agora com 51 anos, o atual treinador de guarda-redes do Mafra, equipa que lidera a Série F do Campeonato Nacional de Seniores.
"Vim para o Mafra com o Vítor Móia, que também era do Benfica. Joguei cá três épocas e depois fiquei como adjunto. Depois ainda fui jogar para o Igreja Nova, estive lá até aos 44 anos, idade em que acabei a carreira de jogador. Mais tarde voltei para aqui", esclarece Chiquinho, que ainda representa o Benfica numa equipa de veteranos. "Jogo duas ou três vezes por mês com eles, em média", conta a O JOGO, frisando depois, mais uma vez, as boas memórias que lhe deixaram as águias: "No Benfica estive duas épocas e as coisas correram muito bem. Ganhei campeonato, taça e fui à final da Taça dos Campeões, portanto foi muito bom."
Chiquinho Carlos deixa ainda uma palavra de carinho aos outros clubes que representou em Portugal: "Também não esqueço as minhas passagens por outros clubes, como o Guimarães, onde ganhei uma Supertaça, o Braga, onde fui o terceiro melhor marcador do campeonato, o Setúbal, o Atlético ou o Académico de Viseu."