
Chico Banza
Tricolores ainda não viram a cor do dinheiro da transferência do avançado Banza para o Egito. Egípcios falharam já algumas das prestações acordadas no negócio, com valor global de 680 mil euros, e estão por isso proibidos de inscrever novos jogadores até regularizarem a situação.
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Chico Banza já não é jogador do Estrela da Amadora desde o verão, mas ainda gera alguma preocupação para os lados da Reboleira. Não o jogador em si, mas o clube que representa atualmente, o Zamalek.
O emblema do Egito ainda não pagou o valor acordado para a transferência (680 mil euros) do avançado angolano e, por causa disso, está impedido de inscrever jogadores na próxima janela de mercado.
Tudo começou com uma queixa tricolor feita em setembro, quando os egípcios falharam a primeira prestação acordada. A SAD do Estrela da Amadora, liderada por Paulo Lopo, decidiu fazer primeiro uma abordagem direta ao Zamalek, exigindo uma resposta em dez dias. Findo esse prazo, a situação não foi resolvida e, então, os amadorenses não ficaram de braços cruzados, decidindo avançar para uma queixa formal na FIFA.
Três meses volvidos, o emblema do Egito continua sem regularizar a dívida e, desta forma, acabou penalizado pelo organismo máximo do futebol com a proibição de inscrever novos jogadores. O Estrela da Amadora não foi o único clube a queixar-se: também os ucranianos do Oleksandriya reclamam valores pela transferência de Juan Alvina.
Contratado em janeiro ao Portimonense, Chico Banza esteve apenas meia época na Reboleira, período em que fez 13 jogos e apontou um golo. Em meados de julho transferiu-se para o Zamalek, clube pelo qual assinou até 2029. Porém, sem que os tricolores tenham sido ainda recompensados por essa transferência.
