Figura do Shakhtar e da seleção da Ucrânia, o atacante do Shakhtar conta que teve um pé em Portugal. O JOGO falou com ele sobre o duelo da Liga Europa com o Benfica e recolheu algumas recordações.
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Formado no Santos, Júnior Moraes fez a maior parte da carreira na Ucrânia, onde é titular da seleção principal, após ter-se naturalizado. Mas a história podia ter passado por... Portugal. "Estive muito perto de assinar por um clube português. Cheguei a treinar no FC Porto e no Sporting, nas camadas jovens, mas infelizmente, devido à documentação e burocracia com o Santos, não pude ficar. Treinei dois meses no FC Porto, voltei para o Brasil e, como a situação com o Santos continuou sem se resolver, regressei para treinar no Sporting. Tinha 16 anos e foi uma experiência riquíssima, onde conheci o treinador Paulo Bento", recorda.
Da Ucrânia, o avançado recorda ter "sofrido na adaptação inicial", algo compensado com o tempo. "Quando entendemos a história do país e a cultura, fica mais fácil. E o contrato também, pois o que me ofereceram seria muito difícil de ter noutros clubes da Europa. Foi mais interessante ficar em clubes que lutam pela Champions e para ser campeão do que ir para outro país e jogar para ficar a meio da tabela. Podem ter a certeza de que não foi o frio que me influenciou [risos]", assume o jogador, que admite ter tido "vontade de jogar nas melhores ligas, como Inglaterra, Espanha ou Itália", mas tal não se proporcionou. A nível pessoal, "nunca" presenciou um Carnaval, apesar de ser brasileiro, e dedica-se à carreira a cem por cento, tendo "Cristiano Ronaldo como exemplo": "Terei tempo para curtir quando acabar a carreira."
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