César Peixoto e a forma como treinou o Moreirense em teletrabalho: "Não o desejo a ninguém"
Declarações do treinador do Moreirense após a derrota frente ao Sporting (2-1).
Corpo do artigo
Jogo: "Um grande jogo da minha equipa. Sabíamos que íamos ter dificuldades, o Sporting está forte, está em primeiro lugar no campeonato e vínhamos preparados para as adversidades. Fisicamente, na segunda parte, caímos um bocadinho, mas quero dar os parabéns à minha equipa pela organização, o carácter, foi um trabalho fantástico. O Moreirense que eu quero é o Moreirense dos primeiros vinte minutos. Não viemos aqui para defender, tivemos a capacidade de olhar mais à frente e, com naturalidade, tenho a certeza que o Moreirense vai fazer um grande campeonato. Quero dar os parabéns à estrutura do Moreirense, nestes dias em que eu e a minha equipa estivemos de fora e conseguimos arranjar forma de trabalhar a equipa, com videochamadas, pelo Zoom, foi preciso muita organização Parabéns a todos. Parabéns também ao Sporting pela vitória".
Teletrabalho para orientar a equipa. Como é lidar com essas condicionantes?: "É difícil. Só com muita capacidade de inovar, de trabalho e de esforço de todos. Os treinadores adjuntos que encontrei cá também tiveram de inovar, arranjar forma de passar a ideia, tentar estar em contacto o mais possível, apesar da distância. Não é fácil, não o desejo a ninguém. Torna tudo mais complicado, mas a verdade é que o Moreirense esteve organizado. Queria dar um abraço ao Pedro Nuno que no jogo anterior teve a lesão e que para nós era importante que ele estivesse cá. Não somos muitos, temos dois jogadores a chegar também, mas só tenho de estar satisfeito e com perspetivas boas para o futuro".
Vítor Oliveira: "Pessoalmente não o conheço, mas do que ouvi falar é uma pessoa que toda a gente respeita, teve muito sucesso. Os meus pêsames para a família. O futebol fica mais pobre. Esta semana o futebol está de luto".