Casillas e um regresso da Madeira: "O míster ficou chateado connosco..."

Chegada da Madeira: "Chegámos à Madeira e soubemos da derrota do Benfica. Numa semana de perder o campeonato, podíamos ganhar. Estava impossível marcar um golo e no final o Marega de cabeça marcou, era o golo do campeonato. A festa no aeroporto era como festejar um título. No dia seguinte, o míster falou connosco, chateado connosco como se fosse nossa a culpa de os adeptos estarem a festejar . 'Temos de continuar a trabalhar', dizia ele. Tivemos um almoço no Olival e ele não gostou nada. Mas o treinador tem de estar focado na conquista. Depois conquistámos no hotel, foi uma experiência nova para mim. Celebrámos o possível campeonato no aeroporto, depois no hotel e na câmara com os adeptos. Foram celebrações espetaculares e que sempre vou recordar".

Futuro: por cá e ligado ao FC Porto? "Não sei. Há dois meses falei com todos por causa da candidatura à federação espanhola. Mas com tudo o que aconteceu isso já não é o mais importante. É a saúde de toda gente, de todo o mundo. Quando isto passar, tomarei a decisão que terei de tomar. Não retirei a candidatura, mas agora o mais importante é voltar à vida".

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Uma adepta pede para que fique, já que é apaixonado pela cidade: "Esta cidade é diferente. Tinha receio quando vim e agora sinto-me de cá. Conheci tanta gente, vi a cidade mudar tanto. Adoro. Quando tiver de sair vai ser difícil. Que não seja tão cedo. Em 2015 vi um Porto, não decadente, mas de reconstrução e nestes cinco anos vi muita mudança nos edifícios, nas ruas. Muito mais turismo. Não foi por minha causa, mas a quantidade de espanhóis multiplicou-se. Os espanhóis iam ao Algarve ou a Lisboa, o Porto era mais desconhecido. Um crescimento muito grande do turismo".