Após a suspeitas de corrupção que envolvem o clube encarnado e o antigo árbitro.
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O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol abriu um processo de inquérito na sequência da operação Saco Azul e das suspeitas de corrupção que envolvem o Benfica e Bruno Paixão, antigo árbitro.
"Instauração de processo de inquérito, por deliberação da Secção Profissional, de 15 de fevereiro de 2022, tendo por objeto apuramento de eventuais ilícitos disciplinares envolvendo um ex-agente de arbitragem e uma sociedade desportiva integrada nas competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
O processo foi enviado, dia 17 de fevereiro de 2022, à Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, ficando excluída a publicidade até ao fim da instrução", pode ler-se.
Recorde-se que a Polícia Judiciária e o Ministério Público investigam o Benfica e Bruno Paixão por suspeita de alegada corrupção desportiva, situação que surgiu da investigação Saco Azul, a decorrer desde 2018, então visando eventuais crimes de branqueamento de capitais e evasão fiscal na sequência de pagamentos num total de 1,9 milhões de euros. As empresas "Dynethic", "Best for Business" e "Questão Flexível", ligadas a José Bernardes, um dos arguidos no caso, foram envolvidas e a revelação pública de alguns contratos destas com a Benfica SAD demonstra a existência de uma relação entre todos.
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